Páginas

domingo, 31 de maio de 2015

[8208] - A SURPREENDENTE ILHA DO MAIO...



Antigo ponto de exportação do sal que, aqui, se produziu até ao século XX,  a  ilha do Maio desperta um sentimento profundo de excentricidade quando se desfruta das suas imensas praias de areais dourados com vários tons de azul do mar, quase nunca frequentadas. 
A infinidade de lugares secretos, quase como que de clandestinos se tratasse, perpetua o romantismo que paira no ar. 
E, se por um lado é predominante este seu carácter, por outro, o vento e as águas cristalinas e ricas em flora e fauna marinha proporcionam um ambiente idílico para a prática de desportos náuticos...
Situada entre a ilha da Boavista e a de Santiago, a ilha do Maio é, ainda, um lugar por descobrir. 
Praia Preta, Praia Real, Pau Seco, Porto Cais, Boca do Morro ou Praia da Lagoa, entre muitas outras, fazem da ilha do Maio um lugar repleto de areais dourados interrompidos pelo azul intenso do mar.
A ilha traz consigo luiz a arrebatadora sensação de nos fazer sentir únicos no mundo...  Quem por aqui passa vê-se rodeado, horas a fio, de tranquilidade e exclusividade, nestas praias de excepcional beleza.

Turismo Sustentável em Cabo Vrde
vadin@morabeza.net

[8207] - CRÓNICAS DA SAUDADE...

NOTA PRÉVIA...

Entre Novembro de 2011 e Janeiro de 2012, o Blogue "Praia-de-Bote", do amigo Joaquim Djack, teve a amabilidade de dar guarida a algumas despretenciosas crónicas,  pescadas do fundo das minhas memórias de cabo-verdiano do Mindelo e que me deram muito prazer em escrever e também muita alegria pela boa receptividade. Como já lá vão três anos, achei por bem recuperá-las, agora na casa paterna e, decerto, para olhos que, na altura, não andaríam na órbita do Arrozcatum...Desejo que os novos - e os velhos - leitores as apreciem!



Eu fora a S. Tiago tratar da papelada para depois seguir para Angola, como funcionário administrativo, com guia de marcha, guia de vencimentos, protocolo de adiantamentos em numerário, requisição de passagem para Lisboa, etc. etc., um monte de papelada que me lembrei de acomodar numa daquelas pastinhas de capitão de palhabote, imitações de pele com um fecho de correr em três dos seus quatro lados e que dava ao portador um aspecto de pessoa ocupada e quase importante, carregando uma pasta negra repleta sabe-se lá de que segredos.

Corria o ano de 1956, estaríamos aí em Outubro ou Novembro e o dia tinha amanhecido carrancudo, lá na Chã de Areia, em casa de Ti Nanda, tia da minha, na  altura,  noiva,  e que era casada com Polú,  professor da Escola Técnica, mas um mestre em carpintaria, marcenaria, mecânica, engenharia naval e civil, electricidade, metalurgia, um homem para quem as ciências práticas não tinham segredos… Ficaram célebres os seus cachimbos extraordinários, especialmente os de raiz de roseira, as suas cadeiras de baloiço e muito mobiliário de mogno com acabamentos lacados, arte milenar que ele interpretava como ninguém. Este homem foi o mais completo repositório de conhecimentos que até hoje conheci e que até construíra o bote em que eu, nesse dia fatídico, haveria de naufragar…

Ao princípio da tarde, e debaixo de um céu plúmbeo de quase meter medo, lá fui para o cais do porto para apanhar um “gasolina” que me haveria de levar a bordo de um dos navios da Sociedade Geral de viagem para Lisboa via Porto Grande, fundeado a meio da baía. Foi na altura em que todos ouviram o lúgubre lamento do alarme da Capitania do Porto avisando a cessação de trânsito das embarcações mais pequenas por via da calema… Lá se ia a minha hipótese de chegar a bordo do navio que me levaria a S. Vicente e Lisboa. A calema é uma situação, creio, característica das águas tropicais, em que de formam  ondas por vezes de grande porte, entre curtos períodos de acalmia quase podre… Não me parece que se saiba quando e porque se formam e também julgo que ninguém saberá quando vai a calema amainar, o que quer dizer que eu estava metido numa camisa de onze varas, pois nem com uma gratificação extra se conseguia uma oferta de transporte. Foi quando o Tio Polú se lembrou do botezinho que tinha construído, meses antes, no seu estaleiro privativo de Chã de Areia. O bote era minúsculo e éramos eu, o moço dos remos, a minha mala da roupa e a minha preciosa pastinha de mão, repleta de documentos e bastante dinheiro para a época… As ondas da calema, dizem, acontecem de sete em sete mais pequeninas, quase imperceptíveis e foi num desses hiatos de acalmia que nos lançamos à água fria do porto, com o navio à vista mas parecendo tão distante…Tão distante, efectivamente, que nunca chegámos a alcança-lo. Creio que, se não foi à primeira foi à segunda ondona que o barquinho ficou repleto de água mas, graças a Deus manteve-se à tona e nós muito sentadinhos comigo segurando a alça da minha mala e a pastinha apertada debaixo do braço, com toda a pressão possível. Estaríamos a entrar em pânico, quando ouvimos uma voz gritar o conhecido “homem ao mar!”… Levantámos os olhos e lá estavam três ou quatro marinheiros à ré de um navio de casco escuro e altíssimo, para cujas cercanias a onda nos tinha arrastado! Um deles segurava uma bóia, que nos foi lançada segura a um cabo, enquanto nos recomendavam que não tentássemos levantar-nos pois sentados estaríamos mais seguros. Tudo se passou com tal rapidez que nem deu tempo para pensar em ter medo e poucos segundos depois estávamos a ser içados para bordo, a minha mala e a minha pastinha bem seguras, molhados até aos ossos mas felizes como passarinhos acabados de serem libertados da gaiola...

Vesti um pijama do capitão do cargueiro português que nos havia “pescado” e o meu companheiro uma farda de trabalho de um tripulante, enquanto a nossa roupa secava e, como a noite já tinha caído e as emoções abrem o apetite, não nos fizemos rogados quando o capitão nos convidou para jantar. Foram momentos de descontracção que vieram a calhar depois daquele estranho naufrágio mas, terminada a refeição e seca a nossa roupa, regressei à terra e constatei que o problema, afinal, subsistia e até se agudizava pois, momentos antes, tinha assistido à saída do navio a bordo do qual eu era suposto estar, a caminho de S. Vicente… e no mar, havia calema!

Foi quando o capitão me levou perto da amurada e apontando para um grupo de tripulantes do navio me disse:
-"Meu amigo, estes são os oito melhores remadores que tenho a bordo. Se você os convencer a levá-lo e ao seu companheiro, a terra, eu autorizo a utilização de um dos escaleres salva-vidas do navio!"  E ilustrava a palavra “convencer”, esfregando, significativamente, o polegar no indicador da mão direita… Claro que não levei muito tempo a negociar e ofereci 500 escudos, de caras; o patrão fez notar que eram oito, eu percebi a lógica aritmética e meia hora mais tarde, lá fomos, cavalgando as ondas da calema, eu, o meu remador – que não tinha dito mais do duas palavras desde que saíramos de Chã de Areia – a minha mala da roupa e a preciosa pastinha negra onde, pasme-se, não entrara uma única gota de água!
Havia sobrevivido ao meu primeiro naufrágio e, como contarei um dia, acabei por chegar a Angola!

Zito Azevedo
Queluz, 21 de Novembro de 2011

[8206] - ARREPIAR CAMINHO...

Os debates parlamentares continuam os mesmos de sempre: sem conteúdo e cheios de nepotismo e arrogância!

Carlos Fortes Lopes

Enquanto isso, nas ruas das cidades, vilas e aldeias do país já nasceu uma nova frase na gíria crioula: "Se não és do MPD ou do PAICV és apelidado de (sem juízo)". Nada mais irônico.
Tanto os Deputados como os Ministros continuam a debater tudo e nada. Os títulos dos debates, como sempre, prometem muita coisa, mas os conteúdos/intervenções continuam sem suco nenhum e desprovidos de preparação política actualizada.
Aliás, continuamos, forçosamente, a ser obrigados a ouvir a mesma ladainha de sempre, incluindo disparatadas que já nem se ouve dos alunos do Ensino Básico Elementar.
Enquanto o MPD aponta os erros, sem conseguir transmitir o conteúdo desejado pelos eleitores, o PAICV continua com a sua arrogância política de tentar justificar o injustificável com baboseiras descabidas e inaceitáveis, prontamente rejeitadas pelos eleitores que só estão à espera das eleições Legislativas de 2016 para atribuírem o respectivo cartão vermelho a estes dois grupos de corruptos que, por motivos alheios à vontade de muitos, conseguiram ludibriar a maioria vulnerável devido às suas infortunas situações sociais e o elevado nível de desemprego que persistentemente continua assolando este povo arquipelágico.
A arrogância política desses Deputados da Nação é de tamanha desproporção de que até esquecem a essência de um governo do sistema parlamentar.
Aliás, está já bem provado de que esses actuais deputados só estão aí a cumprir uma agenda partidária, ignorando, por completo, o sofrimento do povo eleitor.
Senão, vejamos: como é do conhecimento de todos, Cabo Verde, por ser um país pobre, muito vulnerável e situado geograficamente entre os três (3) continentes banhados pelo nosso mar, o Oceano Atlântico, tem vindo a ser contemplado com expressivas ajudas monetárias e materiais para fortalecer a nossa soberania e proteger-nos das já existentes tentações inter-continentais de tráfego de Drogas e de Ser Humanos, para extração de órgãos, etc., etc..
Sendo um país que indirectamente faz fronteira com a África, Europa e as Américas do Norte e do Sul, Cabo Verde é um Arquipélago, rodeado de um vasto espaço marítimo e sem recursos para o proteger da invasão ilegal da máfia internacional e dos traficantes.
De 1995 a esta parte, Cabo Verde já foi recipiente de Bilhões de Dollars e Bilhões de Euros, de ambos os lados do Atlântico, montantes esses oferecidos com o objectivo de proporcionar aos nossos governos as condições econômicas e financeiras para implementar estratégias de desenvolvimento, estabilidade e o bem estar do seu povo e proteger a soberania nacional.
Um dos principais objetivos desses países amigos, é o de ajudar Cabo Verde a criar condições apropriadas para o bom desempenho do ensino escolar, a todos os níveis, para que o seu povo seja cada dia mais esclarecido e capaz de gerir os seus próprios destinos, com determinação e competência, e evitar a desgraçada tendência mundial de queda de países vulneráveis que muitas vezes enveredam-se pela corrupção e máfias inter-continentais, pondo em causa a soberania do próprio país.
O que, inequivocamente, acaba por nos levar até às plenárias do Parlamento cabo verdeano para relembrar aos senhores deputados da nação, PAICV e ou MPD e UCID de que: "a actual geração de cabo-verdianos é a melhor qualificada de todos os tempos" porque quando se governa é para melhorar o país dia-a-dia, e tudo que tem sido feito até agora tem sido possível graças à simpatia e confiança que os países amigos têm vindo a cultivar através da nossa diáspora que já provou ser lutadora, séria e responsável.
Portanto, isto de partido A ou B estar por aí a tentar colher louros através do esforço e determinação dos cabo verdeanos e demais residentes que se enveredaram pela criação de centro educativos/Universidades, não passa de mais uma das inúmeras leviandades desses políticos sem iniciativas parlamentares e que só estão nessa casa parlamentar para usufruírem-se das benesses dessas posições e continuarem sob a descabida imunidade política, até agora, existente neste país onde os políticos podem cometer todo o tipo de ilegalidades e continuam impunes a viver do bom e do melhor, enquanto o pobre coitado sofre diariamente e é julgado, de imediato, se for acusado de apanhar um pão numa pastelaria para safar-se do jejum a que foi forçado, pela corrupção dos governantes eleitos para o proteger.
A intervenção do Deputado e Líder da UCID, contrariamente às
intervenções dos líderes das bancadas do PAICV e do MPD, foi talvez a mais bem concebida de todos. Talvez por ser uma intervenção super limitada pelo tempo que é disponível a esse partido com apenas dois representantes naquela casa parlamentar.
Quando o Engenheiro António Monteiro dirige à Ministra do Emprego e presidente do partido que suporta o governo, salientando que a culpa da fome existente em Cabo Verde recai exclusivamente sobre a má gestão política do Executivo e seus colaboradores, esteve correcto e conciso.
Ao advertir o Governo para não tentarem justificar a calamidade social com a seca e ou a erupção vulcânica de há cinco (5) meses, a UCID também demonstrou uma certa coesão e sentido de responsabilidade política.
Já no que concerne às críticas sobre o nível da educação em Cabo Verde, essas não poderão, de forma alguma, deixar de ser abrangentes, especialmente quando se refere ao acesso e custos, tendo em conta a fraca capacidade de pagamento dos pais e encarregados de educação.
Aliás, somos de opinião de que, para termos um futuro próspero em Cabo Verde, teremos que concentrar mais nas formações técnicas, de menos duração e custos, com programações bem definidas, na intrusão dos graduados no mercado de trabalho, logo após a conclusão dos cursos. Só assim teremos um país realmente produtivo, desenvolvido, coeso e próspero.
Mas, para que isso aconteça, o Governo terá que criar outras formas de exigência da qualidade de ensino, com pessoas competentes, enquanto atribuem mais condições de investigação a essas instituições privadas e estatal, com o fim de criarem estratégias sólidas de empregabilidade jovem, com dados concretos para um curto espaço de tempo.
Pois, Cabo Verde já não tem mais tempo disponível para perder com essas casmurrices governamentais e com esse grupo de corruptos arrogantes instalados na Capital do País.

A Voz do Povo Sofredor


[8205] - MORNA - A HERANÇA INTANGÍVEL!...


ESTE, É O LOGÓTIPO DO BLOGUE "PRAIA DE BOTE", NO ÂMBITO DA CANDIDATURA
DA MORNA A PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE (UNESCO)...
COM O BENEPLÁCITO QUE O AMIGO JOAQUIM "DJACK" NÃO NOS NEGARÁ,
PERMITIMO-NOS ASSOCIAR O NOME DO "ARROZCATUM" A ESTA
SIGNIFICATIVA SIMBOLOGIA, COM  A  TOTAL
VEEMÊNCIA DE QUEM TEM A MORNA
NO CORAÇÃO E NA ALMA!


sábado, 30 de maio de 2015

[8204] - CASA PARA TODOS?!...

Amigos prognostico que  o Projecto Casa Para Todos vai acabar na maior!  Fiasco económico e finaceiro de Cabo Verde, em mais um elefante Branco! Eles sabiam que os cabo-verdianos são quebrados que nem Djosa, não têm salários para pagar estas casas! Quem é que vai pagar esta aventura desaforada de analfabetos económicos? Quem vai pagar aos Bancos portugueses? O Estado Cabo-Verdiano ou o Português?!


      ·
SALÂNDIA - Trabalhadores portugueses abandonam obras do projecto Casa Para Todos em Chã de Matias!
É a segunda construção do projecto habitacional Casa para Todos que estagna na ilha do Sal, por falta de condições financeiras. Um grupo de trabalhadores portugueses regressa ao seu país esta sexta-feira e o seu regresso depende da melhoria das condições.
O Ocean Press esteve no terreno para testemunhar que grande parte dos trabalhadores do projecto Casa para Todos em Chã de Matias, na ilha do Sal, está parado.
A obra devia ter sido entregue em Novembro do ano passado, mas com poucos operários a trabalhar, verifica-se que ainda falta muito para a sua entrega. Acabamentos, pinturas, portais, tectos por colocar, calcetamento por concluir, entre outros...
Devido ao atraso nos acabamentos das casas, os carpinteiros não conseguem avançar com a finalização dos portais e os portugueses que também trabalham nestas habitações vão regressar a Portugal nesta sexta-feira 29, segundo uma fonte que prefere manter o anonimato.
A previsão é para que regressem em Setembro, mas tudo depende da melhoria ou não desta situação.
Sem querer adiantar muito sobre o assunto, o responsável pela obra confirma que “realmente está com atraso mas a situação será revertida brevemente.”  Em poucas palavras remete-nos para o empreiteiro IFH, na Praia...
Daniel Reis, fiscal da obra, avança que “as obras estão atrasadas e a caminhar a um ritmo muito lento”.
Acrescenta que existíam “quatro sub-empreiteiros a trabalhar nas obras, mas que um já abandonou, devido à falta de pagamentos.”
O gestor e  director técnico da IFH, a empresa imobiliária que gere o programa, esteve na ilha do Sal na semana passada para rever o andamento das obras... "No final de Maio, a situação financeira poderá ser resolvida", salientou o engenheiro civil Daniel Reis.
Com os pagamentos em atraso e a redução do numero de trabalhadores, Daniel Reis, afirma que segundo o responsável pela obra “enquanto puderem os trabalhadores vão-se aguentando”.
Sem conseguir contacto com a construtora IFH, a empresa teve que recorrer a um empréstimo bancário para o pagamento dos salários que estavam em atraso.
Recorde-se que, no mês passado, José Maria Neves anunciou que o projecto Casa para Todos iria entregar menos duas mil casas do que o previsto, justificando-se com “alterações no modelo de acesso à banca para os benificiários do projecto e dificuldades de tesouraria do IFH”.
Em curso estão cerca de 30 obras e, segundo os empreiteiros, a dívida acumulada nos trabalhos já realizados ascende a 1.500 milhões de escudos CV, envolvendo cerca de 3.500 trabalhadores em todo o país.
Gilda dos Santos

Cidade e Município de Santa Maria 27 Maio 2015

[8203] - SEM PALAVRAS...


[8202] - COMBATENTES - DESCONTENTES...



ACTUALIDADE

Destaques do Jornal A Semana nº 1189
29 Maio 2015

Elementos da Associação de Combatentes da Liberdade da Pátria (ACOLP), denunciam indícios fortes de fraudes e negociatas no processo que levou à admissão de mais de 500 novos combatentes, desde a aprovação, em 2013, do novo estatuto que fixa uma pensão mínima de 75 contos aos que forem, segundo as novas regras, reconhecidos. Eis a manchete de A Semana que chega ontém às bancas. O assunto foi debatido na Assembleia-Geral da Associação, que decidiu criar uma Comissão para intervir junto da Assembleia Nacional e do Governo, no sentido de reanalisarem os "dossiers" e tomarem as medidas para corrigir eventuais irregularidades.

Colaboração de
José F. Lopes

[8201] - PRAGMATISMO FILOSÓFICO-POLICIAL...



Uma jornalista perguntou a um coronel do BOPE (polícia de elite do Rio de Janeiro), se seria capaz de perdoar os traficantes que derrubaram um helicóptero da PM, matando 3 agentes...
A resposta foi rápida:
"Eu creio que a tarefa de perdoar cabe sempre a Deus... A nossa tarefa é a de promover o encontro entre as partes!"
Face à actual situação no Rio de Janeiro,, deve considerar-se que esse coronel é uma "avis rara" a merecer um prémio. Há, porém, a considerar que,  uma grande percentagem dos votos que elegeram o actual Governador, Pezão Chulézento, vieram de bandidos e traficantes... Logo, é garantido que o nosso coronel não tardará a ser transferido para uma cidadezinha insignificante do interior do Brasil...
Colaboração de Artur Mendes

[8200] - A ILHA DOS MEUS SONHOS...


S. VICENTE, VISTA DE NORDESTE...


S. VICENTE, VISTA DE SUESTE

Fotos Clube Matiota
Cedidas por José F. Lopes
.


sexta-feira, 29 de maio de 2015

[8199] - POEIRA DO TEMPO...


Tenistas mindelenses nos finais dos anos 50.....
De pé (da esq. para a dir.): Anacleto, Blá, Armando Silva (de Nha Mari'Penha), Jorge Sinais, ??, Armando de Laura, ?? e Nuna Oliveira. Agachados (da esq. para a dir.): Didi de Farmácia, Marcolino "Naraus", Ernesto Medina e Waldemar Oliveira.
(Clube Matiota)

N.R. - Conheci-os a todos...O Ernesto - falecido prematuramente - foi meu colega na Drogaria do Leão e fazia parte da equipa de arbitragem de futebol, comigo e outro colega, o Muna...Foi um dos melhores - se não o melhor - executantes de ténis da sua época, qualidade partilhada com o Didi...Esta foto foi feita num dos "courts" do Clube de Ténis Mindelo, que também frequentei, sem qualquer êxito, refira-se...
Uma palavra para o "grande" Anacleto, industrial dos melhores pães do mercado de então...Á meia-noite, depois do cinema, um pão de dez tostões com manteiga inglesa, estalava nos dentes como um manjar dos deuses...Há coisas que jámais esquecem!

[8198] - NA ALEMANHA NÃO SE MEXE NAS PENSÕES...

O Tribunal constitucional alemão considera que as reformas são um direito dos trabalhadores, idêntico à detenção de uma propriedade privada, cujo valor não pode ser alterado. Tribunal Europeu dos Direitos do Homem segue a mesma linha.
O Tribunal Constitucional alemão equiparou as pensões à propriedade, pelo que os governos não podem alterá-las retroactivamente. A Constituição alemã, aprovada em 1949, não tem qualquer referência aos direitos sociais, pelo que os juízes acabaram por integrá-los na figura jurídica do direito à propriedade. A tese alemã considera que o direito à pensão e ao seu montante são idênticos a uma propriedade privada que foi construída ao longo dos anos pela entrega ao Estado de valores que depois têm direito a receber quando se reformam. Como tal, não se trata de um subsídio nem de uma benesse e, se o Estado quiser reduzir ou eliminar este direito, está a restringir o direito à propriedade.
Este entendimento acabou por ser acolhido pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Ora, afinal, parece que o nosso P.M. não imita Dona Merkel em tudo!

[8197] - O ADAMASTOR NO PORTO GRANDE...


 ESTE TRABALHO DE DJIBLA - (C'MÊ DEUS ?) - É BEM DEMONSTRATIVO DO SEU
 ESPÍRITO CRITICO E IRREQUIETO, NUMA BUSCA CONSTANTE DO OUTRO LADO DA LUA...

[8196] - PARABÉNS, DJIBLA!...

O incontornável e infatigável espírito crítico de DJIBLA - de seu nome Daniel Pinto Mascarenhas - vai ter hoje um merecido tributo, quando o nosso velho amigo receber as insígnias da Medalha dos Serviços Distintos  (Primeiro Grau), com que foi distinguido pelo Governo de Cabo Verde, pela sua "dedicação à causa nacional e relevantes serviços prestados ao país"...
Na cerimónia, a realizar na Praia, vão ser agraciados mais 41 individualidades e instituições ligadas à comunicação social nas suas mais diversas expressões, acontecimento que se inclui no âmbito das comemorações do 40º aniversário da independência de Cabo Verde.
Deste lado do Atlântico, vai um sincero abraço de felicitações com os votos de que nunca esmoreça na sua luta de comentar e informar com a independência e o bom senso que se lhe reconhece e o transforma numa fonte credível sobre o verdadeiro estado da Nação!

quinta-feira, 28 de maio de 2015

[8195] - QUEM SABE, SABE...


[8194] - CRÓNICAS DA SAUDADE...

NOTA PRÉVIA...
Entre Novembro de 2011 e Janeiro de 2012, o Blogue "Praia-de-Bote", do amigo Joaquim Djack, teve a amabilidade de dar guarida a algumas despretenciosas crónicas,  pescadas do fundo das minhas memórias de cabo-verdiano do Mindelo e que me deram muito prazer em escrever e também muita alegria pela boa receptividade. Como já lá vão três anos, achei por bem recuperá-las, agora na casa paterna e, decerto, para olhos que, na altura, não andaríam na órbita do Arrozcatum...Desejo que os novos - e os velhos - leitores as apreciem!

...oooOooo...


A PEREGRINAÇÃO...

Chegado a S. Vicente em 1943 – tinha eu nove anos – a minha primeira tentação, depois de saber que me encontrava numa de dez ilhas que formavam um arquipélago de Cabo Verde, foi conhecê-las a todas… Conheci algumas nos anos 50 mas tive que esperar até 1969 para visitar as mesmas e as que faltavam. Por estranho que possa parecer, no entanto, nunca fui a Sta.Luzia!

Creio que, naquele ano as minhas notas não devem ter agradado a meu pai que, logo em Junho, me foi avisando que me tinha arranjado um emprego para as férias, no escritório do Sr. Mário Nascimento que, imagine-se, era o agente do “Senhor das Areias”… Não fiquei muito aborrecido, até porque o Senhor Mário tinha uma filha bem gira que, por acaso, nunca me ligou nenhuma. E lá fui, sentar-me a uma mesa minúscula, a passar bilhetes de passagem e documentos der carga para aquele que era o “paquete” dos navios que circulavam pelas ilhas no transporte de pessoas e bens, a todos levando a palma com a excepção da velocidade que raramente ultrapassada as três milhas horárias. Mas era um navio quase imponente,  ex-lugre bacalhoeiro, de três mastros e bojo alto, sempre imaculadamente limpo e escovado e com uma tripulação que até incluía um telegrafista residente, o Sr. José Pedro Afonso, que era meu amigo e haveria, anos mais tarde, de ser meu padrinho de casamento.

Acontece que devo ter desempenhado muito bem as minhas funções, apesar da tenra idade, pois quando me despedi para regressar às aulas no Liceu Gil Eanes, foi-me oferecida uma viagem no “Senhor das Areias” à minha escolha. Como, na altura, lá namorava a que haveria de vir a ser minha mulher, resolvi ir até à Brava, sua terra natal, onde ela ainda estava de férias. Faltava mais de um mês para as aulas. Só que… enfim,  naquela viagem à Brava, o “Senhor das Areias” iria escalar S. Nicolau e Sal, o que alongava a viagem de forma perigosa. Mas como quem ama não pensa, embarquei nessa peregrinação, numa noite escaldante em que a expectativa me não deixou pregar olho apesar do colchão ser óptimo e o lençol cheirar a lavado… O toque da sineta para o pequeno-almoço apanhou-me debruçado na amurada, tentando apanhar peixes-voadores. Fiquei pasmado ao sentar-me à mesa do capitão, ao lado do meu amigo telegrafista e restantes oficiais de bordo, para um repasto de cachupa refogada com salsichas e ovos estrelados, leite com café, bolachas, manteiga, enfim, um autêntico banquete, isto se se tiver em linha de conta que, até aquele momento, o melhor que eu tinha comido a bordo de um palhabote, fora uma cachupa de olho-largo, em pé, encostado à casa-das-máquinas com toda a força para não ser atirado  borda fora…

A Ribeira Brava era uma vilazinha simpática, silenciosa, pintada de fresco, onde tive a felicidade de ir encontrar a Mary Melo, uma das mais belas pequenas de S.Vicente, que aí estava de férias e a quem tirei uma foto que ainda hoje conservo. Chegados à Pedra-de-Lume preferi aceitar uma boleia para Sta. Maria, tendo passado a noite no Hotel Atlântico que os italianos ali tinham construído e que tinha sempre uma tripulação da Alitália para rendição nos voos para e da África do Sul. Foi muito educativo, vê-los cozinhar a sua própria “pasta” e o molho de tomate em placas eléctricas sobre a mesa que ocupavam e, mais tarde, noite dentro, testemunhar as entradas e saídas, de uns quartos para os outros, das aeromoças italianas, em bicos de pés descalços, envoltas em lençóis brancos esvoaçando ao compasso da brisa nocturna, fantasmas brancos que sugeriam mais promessas do que temores. Um espectáculo…

Mal dormido, com a mente repleta de muitas perguntas e poucas respostas, lá reembarquei no “Senhor das Areias”, onde, recorde-se, se continuava a comer muito bem e a dormir melhor, para uma longuíssima estirada entre o Sal e a Brava. Tão longa e tão lenta que muitas vezes pensei se, para lá daquela onda não iríamos vislumbrar o Brasil…

A chegada à Furna foi, por isso, uma espécie de regresso ao futuro e um bálsamo para o meu equilíbrio emocional, num reencontro com o mundo, com as pessoas, com o ruído das coisas… A bordo de um navio relativamente estável mas extremamente lento e silencioso em que a única coisa que se ouve é o marulhar da ondulação baixa, vendo horas sobre horas, as mesmas caras, os mesmos gestos, a mesma rotina, uma pessoa acaba por se sentir só no mundo e nem olhar à volta resolve porque de norte para sul e de oeste para leste a miragem é a mesma: NADA!

Quando, nessa tarde, cheguei à oficina de Nhô Manelinho, sapateiro, fui acolhido com um largo sorriso e um gesto cúmplice:  foi abrir as portadas da janela que dava para a casa da minha amada e através da qual, depois de revê-la, voltei a subir aos céus pouco tempo depois de ter descido à terra!

Não voltei a viajar no “Senhor das Areias” mas, à fé de quem sou vos digo que, de bom grado, repetiria a minha peregrinação dos anos 50 do século passado…

[8193] - SER OU NÃO SER...


Sou de cor branca, o que faz que faz de mim um racista;

Não voto à esquerda, o que faz de mim um fascista;

Sou heterosexual, o que faz de mim um homofóbico;

Não estou sindicalizado, o que faz de mim um traidor à classe operária e um aliado ao patronato;

Sou de confissão cristã, o que faz de mim um cão infiel;

Tenho mais de 60 anos e sou aposentado, o que faz de mim um velho imbecil;

Penso por mim e não aceito tudo o que Comunicação Social dita, o que faz de mim um reaccionário;

Assumo a minha identidade e a minha cultura, o que faz de mim um xenófobo;

Gostaria de viver com segurança e ver os delinquentes na prisão, o que faz de mim Gestapista;

Penso que cada um deve ser recompensado em função do seu mérito, o que faz de mim um anti- social;

Fui educado com o sentido do respeito e sou reconhecido aos meus pais, o que faz de mim um carrasco de crianças e um opositor ao auto - desenvolvimento;

Insisto em que a defesa do País é assunto de todo o cidadão, o que faz de mim um militarista;

Sou adepto do esforço total para o desenvolvimento, o que faz de mim um atrasado mental.

Assim, e por isso, agradeço a todos os amigos que teimam em ousar frequentar-me até hoje!

(Autor desconhecido...Email  de Valdemar Pereira)

[8192] - ARTE AFRICANA...

MÃE PRETA COM SEU CANHOTO...


DOIS ESTUDOS, EM ACRÍLICO, SOBRE O MESMO TEMA
POR
CARLOS MORBEY DUARTE SILVA


(P.i. de José F. Lopes)

[8191] - POEIRA DO TEMPO...

PERSONALIDADES DE S.VICENTE...
JOÃO BINTIM.

João de Oliveira Santos (João Bentim / Djom Bintim), foi um grande adepto do clube de futebol Derby, que ajudou a levantar. 
Era electrecista e trabalhou durante anos na Central Eléctrica de nhô Pidrim Bonucci, situada na Praia da Laginha e também, mais tarde, nas instalações na cidade, tendo depois passado a funcionário municipal, quando a Camâra Municipal do Mindelo adquiriu a Central.
Estabelecendo-se por conta própria, comprou ao seu patrão, Pedro Bonucci, a empresa de distribuição de água porta a porta que este fundara e como a água era transportada em tanques puxados por mulas, surgiu na ilha a expressão “mula de Djom Bintim”. 
Contava-se a seguinte história: para que a mula comesse a sua ração de palha seca, ele confeccionou uns óculos em plástico verde para que a palha parecesse fresquinha ao animal. Assim, quando aparecia uma pessoa com óculos escuros, atiravam-lhe logo “pareces a mula de nhô Djom Bintim”.  Mas, também a frase servia para chamar a atenção a alguém que estivesse a acreditar em algo que todos viam ser engano ou que estiv esse mesmo a ser enganado. Perguntava-se-lhe logo se ele estava a usar os óculos da mula de Djon Bintim. Foi uma das figuras típicas e incontornáveis do Mindelo do seu tempo e, acerca dele, inventaram-se muitas histórias e anedotas.
Homem divertidissimo, entre outras "diabruras", fabricava um "champanhe" à base de produtos farmacêuticos ao qual deu o nome de "Meladinha", por ser dôce...  Era detestado por alguns porque, se era bom de beber, muito melhor era de ressacar e impedir de se ir trabalhar no dia seguinte!
Morou no Fonte Cutu, logo atrás do Eden Park, ao tempo, um descampado. Hoje a casa (propriedade de dois dos seus netos) é a penúltima casa, da Rua Senador Vera Cruz. (Clube Matiota)

quarta-feira, 27 de maio de 2015

[8190] - RECOMENDAÇÃO DE LEITURA...



Subsídios para a reconstituição do processo histórico-socio-cultural de Chã das Caldeiras


Flávia Santos

 RECOMENDAMOS A LEITURA DESTE IMPORTANTE TRABALHO EM


[8189] - O R G U L H O...


NELSON ÉVORA RECEBEU, HOJE, DAS MÃOS DO PRESIDENTE CAVACO SILVA, AS INSIGNIAS DA GRÃ-CRUZ DA ORDEM DO INFANTE D. HENRIQUE, NO ÃMBITO DAS HOMENAGENS PRESTADAS PELO P.R. A 16 ATLETAS, EM CERIMÓNIA HOJE EFECTUADA NAS ANTIGAS INSTALAÇÕES DO MUSEU DOS COCHES.
ASSINALE-SE QUE ESTA É UMA DAS MAIS ALTAS CONDECORAÇÕES QUE O PRESIDENTE DE PORTUGAL PODE ATRIBUÍR!
PELA NOSSA PARTE, PARA ALÉM DE REGISTAR O INDESMENTÍVEL MERECIMENTO QUE ESTÁ SUBJACENTE A ESTA HONRARIA PRESIDENCIAL,  NÃO DEIXAMOS DE
COMUNGAR DO ENORME ORGULHO QUE HOJE DEVE INUNDAR OS CORAÇÕES  DE TODOS OS CABO-VERDIANOS, NAS QUATRO PARTIDAS DO MUNDO!


[8188] - MONUMENTO A NHÔ ROQUE...




[8187] - O ESPÍRITO DE GANDHI...


Quando Gandhi estudava Direito, na Universidade de Londres, havia um professor,  chamado Peters,  que não gostava dele.  Gandhi, no entanto,  nunca se deixou inferiorizar,  pelo que eram frequentes os confrontos
Um dia, o professor estava almoçando no refeitório quando Gandhi se sentou à mesma mesa.
Então, o professor, disse:
- "Senhor Gandhi, você não sabe que um porco e um pássaro não deven comer juntos?"...
- "OK, professor.  Já vou, voando…" - respondeu Gandhi, mudando de mesa... 
Envergonhado, o professor resolveu vingar-se num exame seguinte,  só que Gandhi responde, brilhantemente, a todas as questões...
É, então, que o professor resolve fazer uma pergunta, com uma rasteira evidente:
- "Senhor Gandhi, indo o senhor por uma rua, encontra uma bolsa, abandonada no chão... Abre-a e descobre que está cheia de sabedoria e muito dinheiro. Com qual  ficaria?"
- "Claro que, com o dinheiro, professor!", respondeu Gandhi...
- "Ah sim?!  Pois olhe eu, no seu lugar, iria ficar com a sabedoria!
- "Tem razão professor: cada um ficaria com o que tem de menos!
Furioso, o professor rabiscou na prova “Idiota” e entregou-a.  Gandhi recebeu-a e sentou-se. Mas, alguns minutos depois, foi ter com o professor e disse-lhe:
- "Professor, desculpe, o senhor assinou a prova, mas esqueceu-se de colocar a nota!"
Era impagável, o Mahatma...

terça-feira, 26 de maio de 2015

[8186] - C O N V I T E...


27 a 31 mai/15
Quarta a sexta-feira, das 18h às 00h
Sábado e domingo, das13h às 00h

Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé vão estar em África em Lisboa, um evento que mostra o melhor das artes performativas, moda, artesanato e gastronomia destes cinco países. Trata-se de um mercado de marcas e produtos africanos com uma área de gastronomia que inclui ementas típicas, para além de concertos, teatro, dança, exposições de pintura, escultura e fotografia, tertúlias literárias, moda e acessórios. Cada dia terá um país em destaque e momentos de fusão da cultura africana com a portuguesa, numa exaltação à partilha dos percursos quotidianos dos vários povos.

INFORMAÇÕES ÚTEIS
Preço dos bilhetes: Maiores de 6 anos: 5 €/dia | Passe Família/dia (4 pessoas: dois adultos e dois menores de 12 anos): 18€ | Passe 5 dias: 22€

LOCAL
Museu da Carris
Rua 1º de Maio, 101/103
1300-472 Lisboa

[8185] - POEIRA DO TEMPO...




BAZAR
CENTRAL




Nunca um nome foi mais justo como o do estabelecimento de Nhô Pidrim Bonnuci, bem situado no centro, no coração do Mindelo.
Ali, era o lugar dos encontros da sociedade mindelense que ia consumir e conversar, depois de um dia de trabalho, comodamente instalados em cadeiras de verga.
Esta foto possívelmente datada dos finais do seculo 19, inicios do seculo 20, retrata bem o Mindelo da "Belle Époque", o Mindelo romântico.
O Bazar Central vendia de tudo e, além da loja, funcionava como pastelaria e dispunha também de um espaço onde se podia jogar o bilhar. Em cima ficava a Pensão com o mesmo nome, que mais tarde seria rebatpizada de Pensão Chave D'Ouro.
Muitas vezes, nas suas horas de lazer, à porta do "CENTRAL", podia-se encontrar o doutor Regala, rodeado de pacientes de menores recursos, que o iam procurar lá, e a quem ele atendia gratuitamente, receitando, sempre com uma palavra de encorajamento.Ou seja, além de estabelecimento de comércio, o Bazar Central,  funcionava como uma espécie de consultório médico popular.
No Mindelo de outros tempos, esse cruzamento da rua de Lisboa era ponto de encontro para o consumo, para o convivio, mas também para acções sociais louváveis. (Lucy Bonucci - FaceBook)

- N.R. - A foto do interior do Bazar Central já aqui foi publicada, tempo atrás, havendo dúvidas de que local se trataria...Na altura ficou esclarecido que se tratava, efectivamente, da "Central"...Seria interessante saber o que terá acontecido neste local entre o encerramento da Central e a reabertura, como Drogaria do Leão - fins dos anos 4o (?) do sec.XX - e onde, durante vários anos, desenvolvi a minha actividade profissional, como se sabe...

[8184] - RENOVAR, RENOVAR, RENOVAR...

NOVO RUMO! NOVAS POLÍTICAS! NOVO GOVERNO!
- Contributos para uma plataforma eleitoral democrática em Cabo Verde.

A reflexão ora transcrita foi gizada a propósito de outro contexto e de outro momento temporal, porém, com algumas alterações introduzidas, parece-nos encerrar os fundamentos para um esforço pessoal e colectivo de forma a encontrar respostas adequadas a estes tempos, invertendo a lógica de governação e abraçando novas políticas reformadoras e progressistas que dêem resposta aos novos questionamentos da sociedade. 
O sentimento dominante actualmente, entre os cabo-verdianos, é que Cabo Verde é um país à deriva, sem rumo, que está á beira da bancarrota, não apenas financeira mas também social e política, como comprovam o contínuo aumento da pobreza, das desigualdades sociais e da desesperança.
1. O Estado foi capturado pelos interesses particulares com o consentimento de governos conduzidos por políticos medíocres, incompetentes, sem convicções e que faltam à verdade. 
2. A corrupção aumentou ao longo da última década em paralelo com o monopólio do poder exercido pela nomenklatura do Partido/Estado, monopólio esse que tem promovido e protegido redes de interesses que se alimentam da promiscuidade entre as funções do Estado, a política e os negócios privados. 
3. A economia tem sido asfixiada pelo poder concentracionário do Estado, pela gula da banca, pela prevalência das conveniências de grandes empresas estrangeiras cujos interesses estão representados nos gabinetes do Estado, pela desenfreada exploração e as discriminações de muitos trabalhadores e trabalhadoras, os baixos salários, os congelamentos de salários, os aumentos de impostos, o desrespeito pelo Estado de Direito.
4. As relações laborais, o mercado do trabalho e do emprego regem-se pela lei da precariedade e os jovens, porque não têm hoje futuro dentro das fronteiras acanhadas, medíocres e madrastas de Cabo Verde, são empurrados para a emigração e a marginalidade 
5. As pessoas estão descontentes, protestam entre si, insultam, dizem mal, mas ficam em casa, sentadas a olharem (salvo o “flop” contra o estatuto dos políticos) - cada vez mais cansadas e indignadas - as quotidianas novelas de mais um escândalo, encenadas na comunicação social. 
6. Existe um descrédito generalizado dos políticos, o que é comprovado em particular pelas elevadas percentagens de eleitores que deixaram de votar. 
Face a esta situação, preocupante e dramática pelas suas repercussões sociais e pelas ameaças que coloca ao futuro do país, é urgente apostar em novos caminhos, novas soluções, novas políticas, novas ideias, e projectos que constituam alternativas à governação que tem dominado o país desde há catorze anos. Novas ideias que mobilizem e motivem as pessoas para a cidadania e a intervenção cívica e política, que restituam a dignidade à acção política, a favor da justiça e da solidariedade, na defesa dos legítimos direitos sociais principalmente das pessoas e das famílias mais vulneráveis, na condenação da corrupção e dos corruptos, dos oligarcas e dos políticos incompetentes, na defesa do Estado de Direito e da Democracia.

PELA REFUNDAÇÃO DA DEMOCRACIA

Para dignificar a democracia e restituir a esperança aos cabo-verdianos, é preciso lançar os fundamentos de uma nova sociedade, refundando a democracia. 
Uma nova sociedade solidária, submetida aos valores supremos da Justiça, da Liberdade e do Humanismo, que saiba valorizar os méritos de todos quantos contribuem para o progresso social e económico e que seja capaz de prevenir, e em última instância punir, crimes graves; uma sociedade criativa na Cultura, na Educação, nas Artes e na Economia; uma sociedade ecológica que saiba preservar e valorizar os seus recursos e a diversidade da natureza, que combata o desperdício e promova o consumo inteligente e adequado ao desenvolvimento justo e equilibrado dos cidadãos num quadro de sustentabilidade económica e ecológica; uma sociedade que valorize a felicidade individual; uma sociedade que invista no Conhecimento e na Ciência. 
Uma nova sociedade baseada na cidadania universal e sem discriminações, que assegure a igualdade de oportunidades, a igualdade perante a Lei e a Justiça, o direito ao emprego e aos salários dignos, que não tolere o stress, o assédio, a discriminação e os abusos de poder no trabalho e, de um modo geral, se bata pela realização dos Direitos Humanos.
Uma nova sociedade que reconheça de forma concreta o direito de cada cidadão a ter uma família, a procriar, a ter filhos e a poder educá-los para a cidadania e a plena realização pessoal.
Para que ela exista, esta nova sociedade precisa que se reabilite e se dignifique a política, dando protagonismo à voz dos cidadãos e das organizações de intervenção cívica e moralizando a prática política no interior dos partidos. Precisa que se democratize a participação cidadã dentro e fora dos partidos, que se reforme o Estado e o sistema político-partidário. Exige que os partidos cumpram as promessas que defendem nos actos eleitorais, que governem de acordo com os programas sufragados pelos eleitores, que governem ao serviço do bem público e do interesse geral. 
Defendemos que não é ao Estado que compete produzir bens, mas tal não o redime no seu papel em assegurar Liberdade e Justiça, Educação, Saúde e Segurança para todos e solidariedade para com as pessoas e as famílias em dificuldade. 
O Serviço Público que defendemos deverá ser eficaz e estar sob o controlo permanente da sociedade civil a todos os níveis. Deve ser estruturado e dirigido para que seja banido o clientelismo e o controlo pelas oligarquias partidárias. A gestão de cada organismo deverá ser da responsabilidade de gestores que sejam providos nas suas funções através de concursos públicos transparentes, com júris acima de qualquer suspeita capazes de julgar de maneira imparcial cada candidato tendo em conta a sua competência e qualificações e provas dadas em relação ao cumprimento das exigências e das finalidades do serviço público. 
A qualidade de cada serviço deverá estar em permanência sujeita ao escrutínio público e à avaliação dos cidadãos e, quando desvirtuada a qualquer nível que seja, deverá ser de pronto criticada, investigada e corrigida. 
O desenvolvimento económico deve ser social e ecológico, deve subordinar-se aos direitos sociais e à preservação dos recursos naturais.
Uma forte consciência social e uma nova consciência ecológica não podem tolerar a lógica do desperdício e os excessos do consumismo e as escandalosas desigualdades entre quem tudo tem e quem nada tem.
Condenamos e rejeitamos o aumento brutal das diferenças e das desigualdades salariais. Defendemos uma nova ordem fiscal para as famílias e as empresas. 
O principal direito social é o direito ao trabalho, o mais básico e estruturante. O emprego com plenos direitos e o pleno emprego devem ser os principais objectivos económicos a alcançar por uma nova política.
O novo modelo de desenvolvimento que defendemos deverá subordinar-se ao direito ao trabalho e ao pleno emprego, mas também ao direito ao lazer em todas as idades, e ao direito à formação e à Cultura, à felicidade e à realização pessoal ao longo do ciclo de vida de cada um, na infância, na adolescência e na juventude, na idade adulta e na terceira idade.
Em razão do enunciado, parece-nos importante reflectir nas áreas abaixo indicadas, como referências centrais de uma Plataforma Eleitoral Democrática ganhadora, o que passa pelo envolvimento e a contribuição de vários sectores sociais e de cidadãos democratas e patriotas descontentes com a situação do país:
- Economia solidária e ecológica, livre iniciativa, criação e distribuição de riqueza; 
- Pobreza, desigualdades e discriminações sociais; 
- Reforma do Estado, da Justiça e do sistema político-partidário, erradicação da corrupção; 
- Papel do Estado, investimento e serviços públicos; 
- Igualdade de oportunidades, escolas públicas e sistema de ensino; 
- Equidade territorial, humanização das cidades e desenvolvimento do interior, bem como implementação de uma nova ordem de organização administrativa do país tendo em vista as autonomias regionais e a satisfação dos anseios das comunidades.

António Alte Pinho

segunda-feira, 25 de maio de 2015

[8183] - ACREDITE QUEM QUIZER...

Brasileiros são "bacanos" a inventar coisas...Será que alguém entra nesta?

Ela coloca uma rodela de cebola no pé e vai para a cama. O motivo?
Eu nunca mais dormirei de outro jeito!

Este truque parece ser bom demais para ser verdade. Pois dessa maneira seu corpo é limpo de forma 100% natural, sem que você tenha que fazer qualquer esforço. Tudo acontece enquanto você dorme. O segredo está nos nossos pés. E em um vegetal que tem fabulosas propriedades.
A medicina asiática sabe há centenas de anos de como os pés são importantes para o corpo humano. Eles dividem o corpo em várias zonas, nas quais os pés estão conectados com outros importantes órgãos. Esse conhecimento está presente também na tradicional acupuntura chinesa, que considera o estímulo de alguns pontos nos pés podem curar dores em outras partes do corpo, inclusive resistentes a tratamentos ocidentais tradicionais, como mágica.
Aqui, o primeiro passo é cortar uma rodela de cebola.


É bastante recomendável usar uma cebola orgânica, já que você não quer infestar seus pés descalços com pesticidas. A rodela deve ser plana, chata e não muito grossa, para que não fique muito desconfortável.
Então coloque a rodela de cebola na sola do pé e vista a meia por cima, de modo que ela não escorregue.


Enquanto você dorme, o pé puxará os saudáveis vapores de cebola, estimulando todas as regiões com as quais o pé está conectado.


As vantagens…
1. Purifica o sangue. Uma vez que a cebola tem ácido fosfórico, o sangue de todo o corpo vai sendo purificado conforme passa pelo pé.
2. Mata germes e bactérias que estão no sangue que passa pelos pés.
3. Apesar de ser difícil de acreditar nisso, uma vez que a cebola crua tem um cheiro bem forte e, para muitos desagradável, seus pés ficarão com um odor melhor. Todas as substâncias ruins - e que provocam o chulé - são puxadas do pé pela cebola.

Esta dica vale não apenas para os que se preocupam em levar uma vida supersaudável, mas para todos aqueles que querem simplesmente fazer algo de bom pelo próprio corpo. Também em casos de doença é um ótimo e descomplicado aliado que ajuda o sistema imunológico a se fortalecer.
Compartilhe este método simples e bacana de fazer algo bom por si mesmo e de superar enfermidades com mais rapidez...

(Colab. de Jorge Morbey)




[8182] - BUROCRACIA - O MOSTRENGO...


Carta aberta ao Senhor Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social

Lisboa, 29 de Abril de 2015
Exmo Senhor Ministro, Dr. Pedro Mota Soares
...
Escrevo-lhe esta carta com uma enorme raiva. Vai, assim, perdoar-me um ou outro termo menos correcto para si, para os serviços do seu Ministério ou para os políticos e povo português de um modo geral.

Sou Pai de quatros filhos (um rapaz emigrado e três raparigas), todos já a viverem fora de casa, com as suas vidas encaminhadas; todos com algumas dificuldades financeiras, uma em "estágios" que duram há dois anos, mas todos trabalhadores esforçados, honestos e cumpridores das suas obrigações com o estado, com a sociedade onde estão integrados e pagadores de todas as dívidas assumidas. Nenhum tem empréstimos bancários, seja para imóvel, seja para crédito ao consumo. Nunca gastaram mais do que ganham.

Sou avô de quatro netos e 7/9 de outro que nos vai trazer felicidade a mim e à minha mulher de há 37 anos, juntamente com a minha filha e genro que esperam o seu terceiro filho.
Ontem, esta minha filha, psicóloga e funcionária autárquica, grávida de 7 meses com gravidez de risco, com o respectivo subsídio entregue desde Fevereiro pelos serviços que V. Exa dirige, foi a uma farmácia comprar um remédio para uma doença crónica do seu filho mais velho de 6 anos. O pagamento por multibanco não "passou"...foi a uma atm para levantar o dinheiro e recebeu, pela primeira vez, o recado de que a conta não estava disponível. Conta única pois o marido recebe o seu ordenado nesta mesma conta.

Deslocou-se ao banco tentando averiguar o que se passava. Resposta pronta: A Senhora tem a conta congelada por dívida à segurança social! Ficou surpreendida e muito envergonhada...
"O quê?! Impossível..." - telefonou para a Segurança Social. Resposta: "tem uma dívida de 301,56 euros (78,09€ do mês de Abril de 2010, 99,38€ do mês de Outubro de 2010 e 124,09 de Outubro de 2013 por mudança de entidade patronal) e acrescem juros ultrapassando já os 700 euros. Marcaram reunião para hoje às 13:30, no atendimento geral da divisão (?) de gestão de dívidas (?).

Entretanto, em consulta aos documentos que tinha em seu poder, e que a SS, serviços dirigidos por V. Exa., também tinham, verificou que:
Em Abril de 2010 estava de baixa de risco da sua segunda filha, pelo que estava isenta de pagamento à SS!!! Em Outubro de 2010 estava de licença de parto dessa 2ª filha, pelo que estava isenta de pagamento à SS; em Outubro de 2013 a Junta de Freguesia de S. João, local onde trabalha há nove anos, foi integrada num conjunto de freguesias e, de acordo com a lei aprovada pelo Conselho de Ministros a que V. Exa pertence, o seu contrato de trabalho manteve-se pelo que não existe outra entidade patronal (como, aliás, seria evidente...mas das leis aprovadas neste país, o que é evidente às vezes torna-se absurdo...). Chegou assim à conclusão que haveria um engano da SS e que seria fácil no dia seguinte resolver o problema!
Deslocou-se hoje à SS que faz a "gestão das dívidas", acompanhada por mim, pois já não tinha dinheiro para os transportes, na Avenida da República. Foi atendida por uma senhora de seu nome Emília Gião que, quase de imediato reconheceu a inexistência da dívida, mas ... a minha filha teria que preencher dois impressos ("requerimento genérico" e "pedido de regularização de dívida") entregando fotocópias de todos os documentos comprovativos.

Ás perguntas que se seguiram foi respondendo:
P: "- desculpe, mas estes documentos já foram entregues à SS...onde vou agora tirar fotocópias?" R: "- Se quer que o processo ande rápido este é o caminho. Existe uma empresa de fotocópias mesmo aqui perto..."
P: "-Olhe lá, eu não pretendo regularizar uma dívida que não tenho, pretendo corrigir um erro destes serviços ... não tem um impresso para esse fim?" R: "...risos..."
P: "-Explique-me como é que, numa alegada dívida de 301,56 euros, e recebendo eu de vocês um subsídio de gravidez de risco de perto de 500 euros, vocês me congelam a conta toda, com um saldo superior ao valor pretendido e sem qualquer aviso prévio?" R: "- Nós mandamos congelar todas as contas em nome do devedor, independentemente do saldo e a senhora foi notificada em Setembro de 2014!" P: "-????, notificada, eu?!"; R:"- Sim, a notificação não foi entregue - depois de consultar o computador - mas nós consideramos para todos os efeitos como se tivesse sido".
P: "-Mas o que é que eu tenho que fazer para acabar com este martírio?!" R: "-Pagar a dívida! Não a pagando, só lá para Setembro/Outubro terá a conta descongelada..."; P: "Mas, como é que eu posso pagar essa alegada dívida se tenho a minha única conta congelada? E como vou fazer para pagar a renda de casa, a luz, a água, os remédios do meu filho, os transportes, o parto em Junho, tudo...como é que eu vou fazer?!" R: "- Peça emprestado!"
Entregamos a documentação e viemos embora ... com muito mais raiva do que a que tínhamos quando entramos.
Senhor Ministro: isto é a completa miséria! Isto é muito pior que uma ditadura! Isto é muito pior que mandar matar! Isto é muito pior que Salazar! Isto é muito pior que incompetência! Isto é o total desespero por saber que V. Exa. em nome do Estado Português, manda para a miséria uma família de 5 pessoas pouco importando se a Mãe dessa família está com uma gravidez de risco, porque esse facto, embora importante, não é o factor principal de raiva incontida ... a raiva é de nos sabermos impotentes para despedir V. Exa., todo o governo a que V. Exa pertence e todos os deputados desta pobre Nação que discutem o regresso da censura prévia para que ninguém saiba do estado a que isto chegou e, no final, ter uma pena enorme de todo este pobre povo que está com muito medo! Sim, medo de ser despedido, medo de ser mal classificado pelo chefe, medo de perder o subsidio, medo de ser mal atendido no hospital, medo de ficar velho e morrer desamparado, medo do funcionário do fisco, medo do funcionário da segurança social, medo das rendas da EDP, medo das taxas, taxinhas e taxonas das autarquias, do IMI, do IUC, da taxa verde, do director e subdirector corrupto, do estágio sem garantia, do trabalho escravo, do futuro dos filhos e netos, ... MEDO!!!

Obrigado por me ter deixado "desopilar"...
Melhores cumprimentos
Gaspar de S. Pinto

(Colab. de J.Leão)

[8181] - O PARADOXO...

Mário Lúcio Sousa
O Ministro da Cultura de Cabo Verde, o poeta, escritor e músico Mário Lúcio Sousa, acaba de ser galardoado pela Câmara Municipal de Coimbra com o prémio Miguel Torga, pela sua obra inédita "Biografia da Língua"...O galardão, de 5.000 euros, foi atribuído por unânimidade e a obra vai, agora. ser editada pelo Município coimbrão que, recorde-se, tem um estatuto de geminação com a cidade do Mindelo (S.Vicente)...
O paradoxal desta situação é que, conforme realça o Blogue "Esquina do Tempo", o Ministro premiado é o mesmo que acabou com os Prémios Literários em Cabo Verde... Claro, teve que ir concorrer fora de portas, o que não deixa de ser bizarro!

[8180] - ESTATÍSTICA...


Visualizações de páginas por país
Gráfico dos países mais populares entre os visitantes do blogue
ARROZCATUM

PORTUGAL - 179.691
BRASIL - 116.603
E.U.A. - 59.554
CABO VERDE - 17.146
FRANÇA - 11.236
RUSSIA - 11.013
ALEMANHA - 10.270
CHINA - 8.187
UCRÂNIA - 1.536
ITÁLIA - 1188

Numa altura em que o Blogue está prestes a completar 460.000 visualizações, verifica-se que a maior parte - mais de 50% - dos nossos visitantes residem em Portugal e no Brasil, seguindo-se, bastante distantes, os USA e, aínda mais longe, Cabo Verde...Se é verdade que se poderá estranhar a exígua percentagem de visitantes de Cabo Verde, já que os nossos comentários priviligiam, de forma bem vincada aquele País,  estamos em crer que a maioria dos que nos visitam a partir da América do Norte, serão de origem cabo-verdiana e bastantes dos de Portugal  o serão igualmente...
Não deixa, em certa medida, de ser estranha a presença, entre os países mais populares, da Rússia, da China e da Ucrânia, onde não parece que residam assim tantos portugueses e/ou cabo-verdianos...
Enfim, parece que, a nível de audiências, não teremos muitas razões de queixa, o mesmo não se podendo entretanto dizer no que concerne à pegada física da esmagadora maioria dos visualizadores que continuam apostados em não deixar vestígios da sua passagem pelo Arrozcatum...Agradecemos, no entanto, as vossas visitas, mesmo anónimas,  pois elas são, ao fim e ao cabo, a razão de existir de qualquer Blogue...Julgamos nós!